Cena bizarra na lotérica

Hoje, na hora do almoço, estava na fila de uma lotérica (sim, como todo bom brasileiro também faço minha "fezinha" de vez em quando) na região dos Jardins, e assisti a uma cena bizarra, totalmente inesperada:

Uma limusine preta parou na porta do estabelecimento, um segurança devidamente engravatado e do tipo "armário" "pulou" dali de dentro, abriu a porta do banco traseiro, e, para espanto de todos que ali estavam, adivinhem que famoso político também não menos engravatado saiu do carro, entrou a passos largos na lotérica, passou por todos (eu, claro, inclusive), sem pedir licença entrou na portinha que dá acesso aos guichês, cumprimentou uma a uma com beijinhos as funcionárias (que lhe retribuíram com um Boa tarde, doutor Fulano...), e depois entrou lá para dentro e ficou, que não o vi mais? 

Dica: é um que fala assim com uma voz um tanto anasalada, foi prefeito DÊ São Paulo, é procurado pela Interpol, foi candidato a presidente em 1989 e chamou Brizola de desequilibrado...

Mataram a charada? Pois é...fiquei a imaginar que cargas d´água esse figura foi fazer lá, com tamanha "liberdade" e tão íntimo dos funcionários, e então concluí que deve ter sido por um desses três motivos:

a) O homem é dono da lotérica (seria possível, com tal "ficha corrida" que tem?);
b) Sendo quem é, o homem tem algum "esquema" com a lotérica ("esquema" aqui no bom ou mau sentido, à escolha do "freguês"), ou
c) O homem é "cliente vip" da lotérica (acho que essa é a mais improvável, visto que já é rico pra burro...).

O nobre leitor consegue imaginar mais alguma "explicação" para tal bizarrice?    

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